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Crianças olham para onde os adultos não tem coragem de olhar

  • gomescau
  • 29 de jun. de 2022
  • 3 min de leitura

Crianças são puro amor.

Ao nascer elas vêm em sua mais pura potência. É aqui no mundo externo que elas vão, através dos adultos que estão a sua volta, criando sua personalidade e seu entendimento de mundo.

Elas são como esponjas e absorvem tudo a sua volta. E quando elas sentem que tem algo no sistema que esteja fora de equilíbrio ou alguma exclusão, imediatamente elas se colocam à disposição, podendo desequilibrar ainda mais as ordens.

E quando vemos o sistema está todo comprometido por um movimento que foi feito com todo amor! Porque nós fazemos o que fazemos sempre por amor, mas na maioria das vezes é o amor cego, o amor que adoece.


Crianças estão nas nossas vidas como presentes divinos que se colocam à serviço do sistema para nos mostrar algo que não temos coragem para olhar.


Minha filha Gabriela, por exemplo, teve uma fase na creche quando ela era bem pequena, que mordia os amiguinhos. Mais tarde consegui identificar que ela estava externalizando a minha raiva que aprendi desde cedo a esconde-la, pois aprendi que expressar raiva era falta de educação. É apenas um exemplo, mas serve para expandirmos nosso olhar sobre nossos filhos. O que eles podem estar querendo nos mostrar que está tão desafiador para nós enxergar?


Hoje em dia exitem muitas crianças sendo diagnosticadas com TDAH ou depressão, que ao meu ver (meu olhar) é que muitas vezes, quem dá esse diagnóstico não têm esse olhar sistêmico e só está olhando para a criança. O que quero dizer é que muitas vezes a criança está sinalizando algo que precisa ser visto.


Uma das causas das crianças deprimidas pode estar relacionada com a falta de aceitação de um dos pais sobre o outro. Quando um dos pais não tem lugar. Quando, por exemplo, uma mãe tende a falar mal do pai da criança, ou vice versa, a informação que chega a criança é que uma parte dela não é aceita, causando um cisão interna. A depressão é a expressão da alma sobre a falta de amor da nossa fonte de vida (pai e mãe). Quando por algum motivo não conseguimos internamente tomar pai ou mãe, ou os dois, é como se faltasse uma parte nossa!


Muitos casais que não estão bem na relação, escolhem não se separar com o discurso que é melhor para os filhos não sofrerem, mas filhos sentem tudo, principalmente o não dito! A mentira dói bem mais, pois deixa eles mais confusos.


As crianças ao sentirem que algo não está bem, tendem a tomar partido, a querer resolver. Crianças acreditam que são capazes de salvar os pais! Muitas das dinâmicas encontradas nas Constelações nos mostram isso. Muitas pessoas desde muito cedo se sentiram impelidas a se colocarem entre os pais.


As questões do relacionamento entre os pais é muito importante que fiquem entre eles!

Senão, mais tarde, nós nos pegamos já como adultos nos intrometendo na relação dos nossos pais, tomando partido dentro da relação deles, trazendo para dentro das nossas relações as dinâmicas de como nos relacionamos com eles, tendo dificuldade em dar ou receber dentro das nossas relações.

Muitas vezes não conseguindo ficar dentro de relacionamentos, ou nem conseguindo nos relacionar.


Enfim são inúmeras as dinâmicas sistêmicas que vão comprometer a nossa vida. E como sair desse emaranhamento, Claudia?

A constelação pode ser um bom caminho!


Precisando olhar para suas feridas? Posso te ajudar!

 
 
 

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